Alguém me explicou o comportamento de outro alguém da seguinte forma: “Ele segue a lei do menor esforço.”
A pessoa queria dizer que a outra pessoa sempre escolhe o caminho mais fácil no trabalho. E o diagnóstico mostrava que ela tinha razão.
Essa “lei” se torna um estilo de vida. E não é por má fé – é quase biológico. Se não tomarmos cuidado, estamos sempre pensando em como evitar a fadiga.
Por que telefonar, se posso fazer minha parte mandando um e-mail e me livrando do problema?
Por que apontar o problema, vai que depois eu preciso ajudar a resolver?
Essa postura molda a pessoa, e tem consequências. Um exemplo do que eu já vi acontecer: certo dia, este funcionário que sempre seguiu a lei do menor esforço, resolveu empreender. E aí ele não tem mais para quem encaminhar o problema. Tudo é problema dele.
Para ficar na linguagem popular, ele não vai poder “medir esforços”, como fazia no emprego. E aí vem o grande problema: será que ele consegue mudar seu padrão de atuação assim que muda de função? Seria melhor ter praticado antes.