De tempos em tempos uma rajada de vento aparece para destruir o que construímos. Não tem como descobrir se existe algum sentido nessa frequência. O que nos resta, assim, é escolher uma forma de interpretar o ocorrido.
O mais nobre (e útil) é interpretar como uma vitória o fato de o estrago ter sido, mais uma vez, apenas material. Reconstruir é a nossa arte. O fato vai passar. O que vai ficar é a história que inventamos sobre o fato.
E assim, também se torna nobre aquele que agradece pela vida dos seus enquanto contempla os destroços.