No início de maio ouvi alguém dizer: “Meu Deus, já estamos quase na metade do ano!”
Eu não resisti, e respondi que, na verdade, havia passado um terço do ano. A metade seria só em julho.
Eu sei que foi só força de expressão, mas ela é reveladora: nos preocupamos com o passar dos anos, mas ignoramos o passar das semanas, dos dias, dos breves momentos.
No pouco tempo com as pessoas queridas, falamos banalidades.
No tempo (remunerado) para aprender e construir, reclamamos que ainda é segunda e comemoramos quando já é sexta. Para depois lamentar que “já é quase metade do ano.”
Deveríamos colocar um pouco de ordem e perspectiva no tempo que temos disponível.
Na semana que vem, se você quiser, eu vou te ajudar a projetar a próxima metade de 2019.
A propósito, faltam 10 dias para o segundo semestre.