Eu invejava quem tinha uma carreira traçada desde cedo. Quem estava seguro em relação ao futuro – e por isso, coerente no presente.
O que se sabe hoje, no entanto, é que os primeiros anos da juventude PRECISAM ser dedicados à exploração. Chega a ser biológico. Logo, aquela certeza profissional inicial tem grande chance de não ser precisa.
Em breve, lá pelos 30, 40 anos, aquele jovem, que deveria ter explorado, percebe que explorou pouco. Sorte do outro, que estava perdido! E que justamente por isso explorou possibilidades, curioso. Hoje ele sabe, ou está quase descobrindo, por onde ir.