Em geral não mudamos de ideia quando temos acesso a dados ou fatos divergentes. Mesmo assim, argumentamos e brigamos, tentando fazer a outra pessoa entender o nosso ponto de vista. Tentando fazer a outra pessoa compreender a (nossa) verdade.
Essa nossa capacidade racional não é boa para compreender fatos objetivamente – ela evoluiu, desde as primitivas aglomerações, para argumentar, brigar, ganhar o debate. Imagine a confusão: um ser emotivo, movido por hormônios, tentando convencer a tribo com os supostos fatos.
E talvez por isso que a gente ignora a ciência na formação das nossas crenças. Só usamos os fatos quando queremos mostrar para os outros índios que temos razão.