Falei há alguns dias sobre a decisão de ser bom ou ótimo. Se é melhor ter algo feito ou buscar por algo perfeito – e correr o risco de, digamos, perder o prazo.
Nesse dilema complexo, percebe-se uma possível atitude de quem resolve ser ótimo: preocupar-se com a forma com que o cliente, digamos, está usufruindo o que você vendeu. A forma que o que você entregou faz ele ser melhor, ou que ajuda a gerar a mudança que ele busca. Quem constrói algo ótimo, nesse sentido, assume responsabilidade pelo que vem depois da transação comercial.
Ou seja: “algo ótimo” pode não ser tanto o resultado da produção, mas sim o tempo e a atenção dedicados ao relacionamento construído.
Optar por ser ótimo, então, também pode ser a opção de não vender, de não entregar. Ou um relacionamento duradouro será construído, ou melhor nem dedicar tempo e esforço a algo que vai ser, no máximo, meia boca.