É possível que o desafio da inteligência artificial, para as nossas gerações, seja principalmente fazer a gestão da burocracia envolvida.
O que fazer quando o funcionário que sobrar dizer: “É culpa desse novo sistema inteligente, não posso fazer nada!”? Será que somos mesmo reféns de um sistema ou é a mesma justificativa conveniente de quem não assume responsabilidades?
Meu receio é que sejamos uma geração de transição. Bravos empreendedores e gestores em busca de um mundo mais inteligente. Vamos ensinar as máquinas, vamos cognificar as coisas – mas o esforço maior pode ser cultural. E isso vai nos impedir de colher todos os benefícios.