Ouvi a história de alguém que estava em um retiro de meditação. E que ficou muito incomodada com um pequeno e frequente barulho que o colega parecia estar fazendo com a boca. Aquilo estava arruinando qualquer tentativa de concentração. “Que pessoa mais deselegante! Será que não percebe o quanto está atrapalhando?”
Durante o intervalo ela criou coragem de ir falar com ele, e percebeu que o barulho vinha de um equipamento de aquecimento da sala. E então ela esqueceu do ruído pelo resto do retiro.
As coisas nos perturbam mais quando acreditamos que elas acontecem para (ou contra) nós.